terça-feira, 26 de novembro de 2013

Nota da Juventude às Ruas em apoio à "Chapa: Sempre na Luta" para as eleições do SINTUSP



Nós, estudantes da USP e militantes da Juventude às Ruas, queremos manifestar nosso apoio à chapa “Sempre na Luta: piqueteiros e lutadores” para as eleições do SINTUSP. Essa chapa é a continuidade da atual gestão, marcada pela combatividade nas lutas, pelo classismo ao se colocar ao lado das lutas de toda e qualquer categoria de trabalhadores e por representar o mais avançado da democracia operária.

Esse ano, fomos parte ativa de uma forte greve estudantil em defesa de democracia na Universidade. Desde a Juventude às Ruas levantamos bem alto a bandeira de uma Universidade pública, gratuita, democrática, laica e a serviço dos trabalhadores. Também batalhamos no movimento para que o programa fim do vestibular, estatização das faculdades particulares e da garantia de uma Estatuinte livre e soberana organizada pelos trabalhadores, estudantes e professores, a partir da dissolução do C.O., fosse o eixo de nossa greve. Sabemos que essas lutas são também centrais para a chapa "Sempre na Luta" e que só poderemos alcançá-las se unificarmos estudantes e trabalhadores em uma só luta contra os projetos do governo e da Reitoria.

A chapa "Sempre na Luta” possui os maiores lutadores da categoria de trabalhadores da USP e isso não é menor para nós da Juventude às Ruas. Muitos de seus membros estão sofrendo repressão da Reitoria e do governo do Estado por se colocarem na linha de frente de defender as conquistas dos trabalhadores da USP e a unidade da categoria, combatendo a divisão imposta pelo governo entre terceirizados e efetivos e apoiando cada greve e reivindicação dos trabalhadores terceirizados, defendendo sua efetivação imediata aos quadros de efetivos.

Por tudo isso, a Reitoria avança na repressão contra o SINTUSP. Demitiu Brandão e promove uma chuva de processos contra a diretoria do Sindicato. A composição dessa chapa, com companheiros de histórica tradição e participação nas lutas e conquistas da categoria e com novos militantes e ativistas organizados em torno de um programa classista e combativo é a mais indicada tanto para dar continuidade às lutas como para enfrentar e barrar essa repressão aos trabalhadores da USP e garantir a reintegração de Brandão. Para isso se faz necessária a participação do maior número de trabalhadores nas eleições, para demonstrar à Reitoria e ao governo que não passarão nenhuma repressão aos trabalhadores da USP ou ao seu Sindicato e diretoria!

No momento, nós da Juventude às Ruas estamos construindo também duas chapas para as eleições dos centros acadêmicos da Letras e das Ciências Sociais. A chapa “Contra a Corrente” e a chapa “Douglas”, com o objetivo de constituir entidades estudantis militantes e combativas, que sejam organizadas de maneira democrática e se liguem com os trabalhadores de fora e de dentro da Universidade, efetivos e terceirizados, conforme buscamos fazer durante a greve estudantil especialmente nos cursos da FFLCH, na Faculdade de Educação e na EEFE, organizando reuniões de unidade entre estudantes e trabalhadores para lutarmos juntos pelas nossas demandas de uma educação pública, gratuita e de qualidade, à serviço dos trabalhadores.

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