segunda-feira, 29 de abril de 2013

Direto da greve da UNESP de Marília: Relato de uma militante da Juventude Às Ruas de Campinas


Sou Tatiane Lopes, estudante de Ciências Sociais na Unicamp, militante da Juventude ÀS RUAS e hoje, 28 de abril de 2013, representando a Juventude ÀS RUAS-Campinas estou em Marília, prestando solidariedade ativa a luta dos estudantes da UNESP de Marília que votaram em assembleia, na terça-feira passada, 23/04, GREVE GERAL ESTUDANTIL e OCUPAÇÃO do prédio da Direção do Campus. Esse processo de mobilização começou na UNESP de Ourinhos, no dia 17/04 quando os estudantes também votaram GREVE GERAL ESTUDANTIL. As principais reivindicações do movimento, em ambos os campis e inclusive no campus de Assis que também votou GREVE na última sexta e hoje começam uma ocupação, estão ligadas a questão de permanência estudantil e a questionamentos em relação ao acesso a universidade, com oposição ao PIMESP. A REItoria da Unesp vem atrasando e cortando o pagamento das bolsas auxílio. Em Ourinhos não há RU nem Moradia, aqui em Marília são 100 bolsas auxílio para um total de 2600 alunos, no RU são servidas 300 refeições no almoço e 150 na janta e a moradia está superlotada e não atende a demanda. O PIMESP, projeto que desmascara o caráter de universidade para uma elite, que não quer negros, nem pobres dentro, foi posto goela abaixo na Unesp, sendo aprovado de forma antidemocrática e autoritária pela REItoria na última semana. Precisamos desde a Unicamp, USP e demais Universidades do país apoiar ativamente essa luta que também é nossa, uma luta por educação pública de qualidade e pra todos que esteja efetivamente a serviço da população.
Hoje numa reunião entre os campis da UNESP foi concretizada a construção do Conselho das Entidades Estudantis da UNESP/FATEC - CEEUF para o próximo final de semana, com o claro e acertado objetivo de unificar essas lutas estadualmente. Nós, que na Unicamp construímos a chapa Juventude ÀS RUAS + Independentes para eleição de delegados para o II Congresso da ANEL entendemos que essas demandas podem e devem ser unificadas não só estadualmente, mas nacionalmente, e é nesse espírito que construímos a ANEL, como uma entidade que pode servir concretamente para a reorganização do movimento estudantil a nível nacional, para que se torne um verdadeiro bloqueio aos projetos do governo que a cada dia jogam no lixo o futuro da juventude precarizada na educação e no trabalho.

1 comentários:

Eu acho que o governo devia privatizar a Unesp.
Já que é uma bosta como vocês mesmo falam, manda privatizar.

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