sexta-feira, 21 de outubro de 2011

COMITÊ ESTUDANTIL EM SOLIDARIEDADE A GREVE DOS TRABALHADORES DA UNICAMP

No último dia 18, os trabalhadores da Unicamp decidiram que não mais aceitariam a quebra da isonomia salarial - deliberada pelo Cruesp em 2010 e implementada pela reitoria - e deflagraram uma greve por tempo indeterminado, exigindo que os salários e benefícios entre os trabalhadores das estaduais paulistas voltem a ser equiparados. Nós, da Juventude às Ruas, nos colocamos desde o primeiro momento ao lado desses trabalhadores em greve, travando junto a eles essa batalha, nos solidarizando com essa luta pela isonomia que, mais do que justa, vem acompanhada de uma luta contra a repressão aos lutadores, pelo direito de greve, de lutar por seus direitos. 

Todos esses ataques não são isolados à reitoria da Unicamp. A Usp, por exemplo, nesse exato momento se depara com o PROADE, projeto semelhante ao estágio probatório da Unicamp (no qual os funcionários recém contratados devem passar por constantes avaliações podendo ser demitidos se não se adequarem às linhas mercadológicas dessas). Ambas Universidades fazem parte de um projeto de educação que está hoje colocado para nós, projeto este de uma universidade elitista que além de quebrar a isonomia salarial dos trabalhadores, os divide entre efetivos e terceirizados; que persegue politicamente e reprime estudantes e trabalhadores que se colocam em luta; que está a serviço não da grande maioria da população, mas sim de uma ínfima minoria, a burguesia detentora do capital, que decide para onde vai todo o conhecimento produzido por esses “centros de excelência”; que impede, utilizando o vestibular, a juventude pobre e negra de estar dentro da universidade para estudar. Queremos que essa universidade que funciona por dentro deste projeto venha abaixo!

A reitoria que ataca os trabalhadores, é a mesma reitoria que ataca os estudantes, ao não permitir a permanência dos mesmos na Universidade, devido a falta de moradia, e ainda processa administrativamente os que lutam por esse direito. Ataca também mulheres, jovens, pobres e negros que são diariamente explorados pela terceirização, que lhes impõe a vil precarização da vida!A reitoria que ataca os trabalhadores, é a mesma reitoria que ataca os estudantes, ao não permitir a permanência dos mesmos na Universidade, devido a falta de moradia, e ainda processa administrativamente os que lutam por esse direito. Ataca também mulheres, jovens, pobres e negros que são diariamente explorados pela terceirização, que lhes impõe a vil precarização da vida!

Essa luta por um outro projeto de Universidade deve ser uma só, travada com aliança entre os trabalhadores e os estudantes, para a construção de uma Universidade aberta, sem vestibular, para que toda a população tenha acesso a uma educação de qualidade, sem terceirização. Reivindicamos a isonomia salarial para todos os trabalhadores, com efetivação imediata dos terceirizados.

Neste sentido convidamos todos os estudantes dispostos a prestar solidariedade ativa à luta dos trabalhadores da Unicamp a compor um comitê de apoio à greve!

Primeira reunião: TERÇA-FEIRA (25 de outubro) às 12h00 no Cach.

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